quarta-feira, 14 de março de 2018

Da entrevista de pesquisa à entrevista clínica: Do conteúdo ao processo.

 A entrevista ficou conhecida por integrar a lista de instrumentos utilizados em coletas de dados nas ciências sociais, inclusive na psicologia. Quando usada somente como instrumento de pesquisa, os cuidados metodológicos, que se tomavam, visavam somente garantir a validade dos dados obtidos, pois, é pelos dados obtidos que a entrevista é explorada e avaliada na pesquisa.
 Quando recentemente a entrevista foi adotada com objetivos clínicos, passou a ser abordada sob outro prisma: processo de interação e intervenção. Entretanto, atualmente em psicologia clínica, a entrevista é entendida e explorada em duas dimensões: conteúdo ou coleta de dados e processo.
 A entrevista enquanto conteúdo, refere-se ás informações específicas que se procura obter ao se realizar uma entrevista, lembrando que ela é um instrumento de relato verbal e que, portanto, as análises e críticas que recebe, geralmente, são  as mesmas que se aplicam ao instrumentos desse tipo.
 O instrumento eleito, principalmente pela análise experimental do comportamento foi a observação direta, mesmo revelando uma série de limites em sua utilização, tais como: dificuldades para avaliar comportamentos de frequência baixa; demanda muito tempo, custos altos, o que poderia tornar inviável; difícil aplica-la a comportamentos íntimos, etc.

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